Princesa Isabel - PB, sábado, 11 de março de 2006

"O dia dos cachorros", de Aldo Lopes, em destaque

O romance do escritor princesense Aldo Lopes, "O dia dos cachorros", editado pela Bagaço, do Recife, está sob os holofotes da revista Entre Livros, de São Paulo, número de fevereiro. O livro aparece na coluna “Eu indico”, ao lado da seção dos livros mais vendidos do mês. A dica é do professor de Teoria Literária da Universidade Federal Fluminense, Paulo Bezerra, que também é tradutor e ensaísta. Leia, abaixo, notícia veiculada na Tributa do Norte, jornal de Natal - RN.

REPRODUZINDO

Os cachorros de Aldo
(Tribuna do Norte, 07/03/06)

O romance do escritor Aldo Lopes, O dia dos cachorros, editado pela Bagaço, do Recife, e lançado aqui ano passado na Bienal do Livro de Natal, está sob os holofotes da revista Entre Livros, de São Paulo, número de fevereiro, nas bancas natalenses. O livro aparece na coluna “Eu indico”, ao lado da seção dos livros mais vendidos do mês. A dica é do professor de Teoria Literária da Universidade Federal Fluminense, Paulo Bezerra, que também é tradutor e ensaísta. Transcrevo, tim-tim-por-tim-tim, a indicação de PB:

“Trata-se de um relato da Revolução de Princesa, na Paraíba, cidade que em 1930 proclamou-se território livre. Aldo, neto de Manoel Lopes, condestável de Princesa, recria a história e funde em sua narrativa elementos do realismo fantástico, do universo carnavalesco e da forte oralidade nordestina. Uma leitura deliciosa”.

Aldo Lopes é paraibano radicado em Natal onde exerce o salutar ofício de Delegado de Polícia e de cujos plantões conta, proseando com os amigos, boas histórias, mas fantásticas até do que as que ele inventa como escritor. Tem vários livros de contos publicados. Seu primeiro romance, O dia dos cachorros, tem merecido foguetões da crítica literária. Do poeta Nei Leandro de Castro, em crônica recente publicada nesta brava Tribuna do Norte, recebeu merecidos afagos, avalizados pelo exigente companheiro Ojuara. Incluí o livro de Aldo Lopes entre as minhas melhores leituras do ano passado, anotado neste canto de jornal. Com muito prazer.