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NOTÍCIA
Princesa Isabel - PB, terça-feira, 6 de fevereiro de 2007 |
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Princesa tipo exportação O ator princesense Antônio Lira do Ó Junior, filho de Antônio Lira do Ó e Maria do Socorro de Carvalho (dona Socorro), participou da peça "Haja Coração" para comunidade brasileira nos Estados Unidos. Fez tanto sucesso que foi convidado para encenar outro espetáculo - chamado "By my Doctor?" - no qual fará cinco personagens diferentes, desta vez, todos em inglês. Durante as férias no Brasil, em rápida passagem por João Pessoa (PB), Junior apresentou o monólogo "Padre Cícero" no Teatro Lima Penante, dia 7 de janeiro de 2007. O jornal "O Norte", da capital, escreveu matéria em que destaca o ator como "a atração principal da noite". Em 1993, então com 17 anos, recebeu o primeiro prêmio no teatro brasileiro - o de ator revelação, entregue pelas mãos de Ariano Suassuna, no Festival de Teatro de Bolso de Pernambuco. Neste ano, Lira planeja atuar em um filme sobre a imigração brasileira para a América do Norte, em que interpretará um dentista de família rica insatisfeito com a vida. A passagem de Lira Júnior por João Pessoa repercutiu na imprensa paraibana, conforme demonstrado abaixo. (Mardson Medeiros, |
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REGISTRO FOTOGRÁFICO
------------------------------- "A Arte de Aprender" O ator paraibano Lira Júnior, que está de passagem pela cidade de João Pessoa, é um dos convidados especiais da montagem comemorativa dos dez anos do curso livre de teatro “A Arte de Aprender”, coordenado pela produtora Sheilla Martins. O espetáculo comemorativo, que mistura drama, comédia e aventura, será encenado, hoje, a partir das 16h, no Teatro Lima Penante, localizado na avenida João Machado, 67, Centro. Participam ainda como convidados os atores Serginho Montenegro, Flávia Lippi, Marta Nascimento, Jerônimo Vieira, Augusto Magalhães, Antônio Barros e Cecéu. A entrada é um quilo de alimento não perecível e deve ser doado para Instituição Evangélica Decajesa na cidade Verde-Mangabeira. Lira Júnior, a atração principal do espetáculo, está há cerca de quatro anos morando nos Estados Unidos e vem recebendo elogios da crítica americana. O ator exerce a carreira há 15 anos e participou do curso de teatro promovido pela amiga Sheilla Martins. O ator será um dos protagonistas do filme “Atalhos e Retalhos”, escrito e dirigido por Diego Rocha, outro brasileiro radicado nos Estados Unidos e formado pela Faculdade de cinema da Espanha. No filme, Lira Júnior irá interpretar o papel de Sigmundo, um dentista rico, que sofre uma violência mental, que o deixa muito deprimido. “Atalhos e Retalhos” será produzido em inglês e espanhol e estréia no Festival de Barcelona este ano. Além de atuar, Lira Júnior foi convidado para ser o assistente de direção e ministrar aulas de expressões, interpretação e vocal. Lira disse que é um desafio fazer esse personagem. “Tem uma carga muito pesada, pois acabei de sair de temporada com a comédia Haja Coração! Que foi um sucesso de crítica, tivemos a mídia muito boa em tudo, a peça foi dirigida e escrita por Hedel Holz!”, comentou. Dentre outros projetos para 2007 está incluída a montagem americana “By my Doctor?”, em que irá interpretar cinco personagens diferentes. “Um totalmente diferente do outro!”, acrescentou. A estréia será em Boston (EUA). Lira Júnior começou a carreira de ator no grupo teatro “Lê Monde”, em Recife, onde atuaram as atrizes Patrícia França, Giselle Tigre e Fabiana Carla. Todas com passagem pela poderosa Rede Globo de Televisão. Aos 17 anos, recebeu o prêmio de ator revelação de Pernambuco, recebendo o prêmio das mãos do escritor paraibano Ariano Suassuna. Participou do conhecido Festival do Tebo (Teatro de Bolso), também em Recife, onde foi escolhido por Miguel Falabella para integrar o elenco da peça “Véu e Grinalda”. Lira se afastou da carreira por um tempo e foi residir na Europa. Foram seis anos indo e voltando. Ele residiu na Itália, Portugal, França e Suíça, sempre dando aulas de dança e interpretação. Retornou ao Brasil no ano de 2002, quando participou do curso livre de teatro “A Arte de Aprender”, ministrado pela atriz Sheilla Martins, voltando aos palcos através desse curso. Lira Júnior é natural da cidade do Recife, mas foi criado em Princesa Isabel, município distante cerca de 450 quilômetros da capital paraibana, onde até hoje residem seus pais. Parte da sua adolescência foi em João Pessoa onde mora o restante da família. Desde 2003, reside em CapeCod (Massachusetts) e exerce a profissão de cozinheiro. “Artista sofre no Brasil, então minha opção foi ir para lá. Após dois anos, comecei minha carreira aqui nos Estados Unidos”, comentou.
--------------------------------- Um nordestino nos states Nascido em Recife e radicado em Princesa Isabel, o ator Lira Junior, aos 16 anos, retorna à capital pernambucana e daí segue para o Velho Mundo, onde passa a freqüentar seus palcos europeus, tanto como ator e dançarino, quanto como professor das duas artes, por pelo menos seis anos. Aos 17 anos, Junior recebe seu primeiro prêmio no teatro brasileiro. Entregue pelas mãos de Ariano Suassuna, o prêmio de ator revelação no Festival de Teatro de Bolso de Pernambuco, marca o início de uma construção profissional na vida do ator. A necessidade de se profissionalizar e viver do teatro levou o ator a escolher os Estados Unidos como país que iria dá esse suporte artístico e profissional, em 1993, onde reside atualmente. Junior integra o elenco de duas companhias de teatro, sendo uma americana e outra brasileira. Suas atenções estão voltadas hoje para a conclusão do curso de Inglês em Havard e para sua primeira personagem no cinema de longa-metragem, o "Sigmundo. O filme é Atalhos e Retalhos e tem assinatura do brasileiro radicado na Espanha, Diego Rocha, formado pela Faculdade de Cinema na Espanha. Apesar das filmagens não terem começado ainda, Junior já garante que o filme será lançado tanto no Festival de Cinema de Barcelona, onde será sua estréia e logo em seguida será exibido no Festival de Gramado. O ator revela expectativas quanto à repercussão do filme nestes festivais. "Acho que ele pode concorrer a um filme revelação, porque os atores são todos desconhecidos e está com uma equipe muito legal". De acordo com o ator, o filme retrata o processo de imigração e a vida dos brasileiros que imigram para os Estados Unidos na década de 1980. Em relação à sua personagem, o ator afirma que é uma personagem deprimida e fria, cheia de traumas e repressões, e adianta alguns aspectos e características do Sigmundo. "Minha personagem é um cara super carregado, de família rica e tradicional. O Sigmundo detesta ser dentista, mas tem que ser porque a família o obriga a ser. Ao mesmo tempo é uma personagem que não tem muita comunicação. É uma pessoa fria mas que tenta casar com uma mulher. É quando ele vai sofrer uma violência psicológica muito grande. Enfim, é um cara que não sabe quem é, não sabe o que gosta, não sabe porque vive, não sabe a razão do mundo. É uma pessoa perdida no mundo e que vive sob os mandos das outras pessoas", descreve. Quanto à escolha dos Estados Unidos como lugar para se profissionalizar, o ator afirma que é justamente a ausência de mercado e profissionalismo no Brasil, que o levaram a investir no país da América do Norte. "Olha só, quanto a essa escolha de fazer teatro nos Estados Unidos e não aqui, é que, realmente, fazer teatro aqui no Brasil ainda é muito complicado, você tem que ter uma profissão paralela e eu nunca quis ter uma profissão paralela. Eu sempre quis viver do teatro e então isso foi muito difícil no começo", expõe. O ator compara a forma como é encarado todo o processo de trabalho e criação. Onde cada minuto é valorizado para que o ator não tenha a necessidade de procurar um trabalho paralelo à sua arte. "Se você for comparar com o cenário americano, olha só a diferença: se aqui nós vamos fazer uma peça e a gente ensaia quatro meses, nesses quatro meses você não recebe praticamente nada. Só quando estréia a peça é que você fica dependendo da bilheteria para ganhar um pouco dela. Nos Estados Unidos não! Você já é contratado desde o início. Se você ensaia cinco horas seguidas, você recebe por estas cinco horas de ensaio. As companhias de teatro nos Estados Unidos são empresas de verdade, muitas delas auto-sustentável, que sempre conseguem patrocínios e grande apoio do governo", observa.
------------------------------------------------------------ Ator brasileiro faz teatro nos Estados Unidos
A cidadezinha de Osterville fica em Cape Cod, Massachusetts, Estados Unidos. Todo dia, é de lá que sai o brasileiro Lira Júnior para Boston, para trabalhar no teatro. O ator, que é pernambucano de nascimento, mas cresceu na cidade de Princesa Isabel, no sertão paraibano, esteve no elenco de uma peça em português para a comunidade brasileira e foi convidado para outra - esta em inglês. Mas isso só depois de voltar das férias em João Pessoa, onde ele está atualmente. Lira Júnior morou em Princesa dos 7 aos 16 anos. Depois, foi morar no Recife, onde começou a fazer teatro. Fez parte do grupo Le Monde, no qual começou a comediante Fabiana Karla - que hoje faz sucesso como a Gislaine, a professora de “novos pobres”, no Zorra Total. O grupo montou, entre outras Véu e Grinalda, texto de Miguel Falabella, e Lira ganhou o prêmio de ator revelação no Festival de Teatro de Bolso, em 1993. Morou um tempo na Europa, onde deu aulas de dança, voltou ao Brasil, mas o sonho de fazer cinema o levou a outras paragens. “Sempre quis fazer cinema e não tinha chance aqui. Uma amiga que mora aqui nos Estados Unidos me convidava sempre para vir e resolvi tentar”, conta o ator. Passou dois anos estudando e se familiarizando com a língua. Até que fez testes para uma peça teatral sobre futebol para a comunidade brasileira. O diretor da peça Be My Doctor assistiu à peça, gostou do que viu e o convidou para protagonizar a montagem, que entra em cartaz em março e na qual ele fará cinco personagens diferentes. Não foi o único convite recebido por Lira Júnior. Diego Rocha o convidou para atuar em um filme sobre a imigração brasileira. “Serei um dentista de família rica e insatisfeito com a vida”, disse o ator, complementando que o filme será uma co-produção Brasil-Estados Unidos. Sua primeira experiência no cinema foi apenas uma figuração em Crash - não o vencedor do Oscar, mas um pequeno realizado na região de Boston. |
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