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Princesa Isabel - PB, sábado, 28 de junho de 2008

 

João Paraibano: verso, viola e vigor

Nasceu em Princesa Isabel (PB), no sítio Pica-pau, filho de Zacarias e dona Eliza, numa família simples que não imaginava o destino do talentoso João Pereira da Luz, o popular “João Paraibano”.

Tudo começou no Sítio Escorregada, na casa de Laurindo Medeiros, durante uma das muitas noites de Poesia e Repente na calçada de pedra, onde se apresentavam muitos dos consagrados repentistas de hoje como Valdir Teles, Sebastião Dias, Sebastião da Silva, Raimundo Borges, Oliveira de Panelas, Geraldo Amâncio e o grande Ivanildo Vila-Nova. Quem diria, numa daquelas festas estreava o João de seu Zacarias.

No início, ele e os irmãos Edezel e Severino tinham muita vontade de se dedicar ao repente, contudo, pelas dificuldades e a falta de garantia de bom sucesso, continuaram trabalhando na roça. João foi autodidata, daqueles que observam os acordes, treinam e dão show. A guinada começou quando, numa noite de inspiração diante dos aplausos e elogios, resolveu trocar a enxada pela viola. O menino de seu Zacarias se tornou um dos mais brilhantes poetas-repentistas de todo o Nordeste e, quiçá, do Brasil.

O primeiro troféu - recebido durante um congresso na cidade de Tabira (PE), em 1976 - é guardado com carinho até hoje. Depois, vieram outros. Conquistados em pequenos povoados ou grandes casas de Shows, eles não cabem mais nas três prateleiras e duas estantes da casa, em Afogados da Ingazeira (PE), onde mora há muitos anos com a esposa Lindaura e as filhas Rusbivânia e Lijovânia, além do filho Rusbisney.

O grande repentista é freqüentemente solicitado para apresentações na Tv Diário, sem contar os documentários para Tv Escola, Tv Cultura e as referências em rádio, jornal e internet.

João, certamente, é um dos princesenses mais populares. Possui 2 Lps, 5 Cds e diversas participações em Cd’s e Dvd’s dos maiores congressos do Nordeste e Sudeste do país.

Mesmo com uma história tão cheia de vitórias, João Paraibano diz que não tem muitas ambições e que o maior desejo é ter uma longa vida para fazer aquilo que mais gosta: a velha e boa poesia improvisada, bem vestida e perfumada no timbre do eco da Viola Nordestina.

(Laurindo A. Medeiros Neto, colaborador cultural)

 

 

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